"Calcinha"
Pequena porção de tua roupa
de lacinhos finos
pano delicado
enlouquece o bruto, o conde o chato
Ritual de menina em saias
Peço as flores e imagino as cores
solta curiosidade sempre viva
é um êxtase quando inusitadamente
a ver na cadeira a menina
distraidamente em vestido curto
enlouquecer-me ao ver
de tão suave verde
sua calcinha
"Mel da carne"
Pequena porção de tua roupa
de lacinhos finos
pano delicado
enlouquece o bruto, o conde o chato
Ritual de menina em saias
Peço as flores e imagino as cores
solta curiosidade sempre viva
é um êxtase quando inusitadamente
a ver na cadeira a menina
distraidamente em vestido curto
enlouquecer-me ao ver
de tão suave verde
sua calcinha
"Mel da carne"
Não te falo da beleza
Em costumes rotineiros
Peço a boca pelo beijo
Peça as coxas pelo encaixe
Caio fácil no perfume
Era pólen, grande lume
Uma abelha esfomeada
Pelo mel, flor desejada
Que me deita no quartilho
Encaixo perto do espartilho
Tua roupa sai facinha
Uma deusa deslaçando sua calcinha
"Cabe"
Força a porta devagar
pois a tranca é delicada
como caixa de jóias
A flor de campo
brisa deixa balançando
no momento do desejo
força e entra se ajustando
Espaço todo preenchido
com meu corpo e teus sentidos
Meça o tempo de abrir
esqueça que de tempo-existir
"Cabe"
Força a porta devagar
pois a tranca é delicada
como caixa de jóias
A flor de campo
brisa deixa balançando
no momento do desejo
força e entra se ajustando
Espaço todo preenchido
com meu corpo e teus sentidos
Meça o tempo de abrir
esqueça que de tempo-existir
0 comentários:
Postar um comentário