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terça-feira, 2 de novembro de 2010

um momento de vida no dia de finados

Hoje o dia está literalmente morto! mas a poesia aparece até mesmo nesses horas falecidas pelo ócio. É uma linda tarde ensolarada de finados, porem triste pelo sentimento que esta na minha mente, perturbando o equilíbrio lógico dessa paisagem belíssima e as boas emoções que ela naturalmente proporciona ao ser humano. Deve ser os encargos que assumi durante a semana, ou qualquer outra coisa que deve esta no subconsciente, e que não sei. Dizem que é ele que realmente da destino em nossa vida, pois a parte que chamamos de consciência é a ponta dessa imensa pedra de gelo que chamamos de mente.

Antes de escrever esse aqui. Estava conversando com uma amiga minha poeta e desenhista. Me mostrou seus poemas mais atuais, coisas interessantes, sempre que lia os poemas que mandava nunca gostava, seu estilo para mim não dizia muita coisa, mas ela escreve muito bem, o problema estava na ligação de afinidade com a maneira de sentir o mundo e transforma em palavras que ela tinha e que eu, pessoalmente não possuia a mesmo olhar. Nesses ultimos agora, era diferente, senti uma mudança no modo de pensar a sua poesia. Falei do meu ponto de vista favorável aos seus poemas e conversamos um pouco mais. E entrei nesse assunto que estou escrevendo.

Esse meio desdém de estar vivo que me fez reflitir sobre isso, pois não posso desprezar o que tenho. Acho que muitos não sabem o valor desse transcorrer no cotidiano, de acordar, andar, falar, vestir suas roupas, limpar a bunda, cortar as unhas, dois braços, amigos, mãe, vizinhos, etc…

Na verdade eu sou feliz, até nesse dia morto. Lembro que tenho e faço tudo isso e ainda escrevo pra quem quer que possa interssar. Viva feliz e triste também, só não podemos esquecer que tudo faz parte desse nosso misterioso mundo humano.

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