Carimbó; música, dançar, instrumento musical, maneira de vestir, comportamento, patrimônio de um povo. Um polifacetário cultural dentro da arte popular da amazônia. Sotaques do mesmo ritmo, especifidades identitárias de comunidades reconhecidas na prática de carimbolar.
É preciso dinamizar os pés dos dançadores, as mão dos tocadores e os ouvidos dos escutadores. Assim, a cada dia uma nova historia do carimbó se escreve por esses, que usam o “viver” como caneta. Não se pode escrever a sensação de dançar, de tocar, de escutar carimbó. É melhor morder uma pimenta, do que apenas escutar como ela arde na boca. É bem por aí, a idéia. Salva-guardar, é deixar pra fora e livre para todos, soltar no mundo para fruir sem amarras. pois para cada época, o carimbó será de um jeito, mas continuará sendo carimbó.
O olhar muda, como os conceitos de cada geração, e não se pode cobrar semelhanças do carimbó de hoje com o carimbó de 20 anos, 3 anos atrás ou o de ontem, nesse pensamento o caminho frui. Mas também vamos escutar os carimbó de todas as épocas até hoje, pois é historia e precisa-se saber das origens e a essência, para fortelecer as bases das novas formas de vivenciar o “carimbó” e suas adaptações nas próximas gerações.
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