As cidades sofrem com as mudanças do clima, o que era cíclico e previsível hoje nos deixa com interrogações inúmeras. Nada mais é igual nada mais é certeza, alias quase nunca foi, mas eram exceções que ocorriam, um dia de sol na época de chuvas, ou uma chuva de pingos grossos no verão, as famosas chuvas de verão. O ditado da saída da lua, para quem numa sexta-feira quer ir dar um rolé na cidade e fica a espera dela passar que, hoje, muitas vezes demora uma noite toda. Aí já é quase dia... (e toma acento agudo!) É foda, perde a noite de sexta. Pois é esse ditado já num rola pra prever o rolé.
Hoje anda fazendo um calor absurdo, o Rio anda pegando fogo literalmente, não pela Madonna ou estrelas da mesma constelação que a dela. Mas por outra estrela que brilha desde que o Rio era apenas terra de tupinambás. Ela anda como a Madonna, arrasando e sendo noticia diária nos jornais. Dando lucro para os picolézeiros, vendedores de coco, sacolézeiros e tudo mais que mate a sede que essa de 5ª grandeza provoca.
Aqui na terra das mangueiras o sol anda meio que de verão, colocou a chuva de carnaval no bando de reservas pra deixar o povo vermelho como urucu brincando nas ruas o lance do Zé Pereira. E com essa intensa mudança deixa alguns, com o corpo picante, calor para banhos e banhos e outros sintomas que provoca na natureza amazônica nossa.
Vamos nos cuidar cuidando do que ainda resta do controle dessa natural mudança dos tempos
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