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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Elegia

Não há palavra certa para expressar o desejo. As vezes a mais esdrúxula das frases é a brasa que faltava para acender de vez os corpos. Poucos são os que alcançam com poesia o significado do desejo. E nisso eu falo de uma canção e poesia que me aplica ao que vivo na constância de minha caminhada nesse mundo verde.

viva os poetas

Elegia


Deixa que minha mão errante adentre
atrás, na frente, em cima, em baixo, entre
Minha América, minha terra à vista
Reino de paz se um homem só a conquista
Minha mina preciosa, meu império
Feliz de quem penetre o teu mistério
Liberto-me ficando teu escravo
Onde cai minha mão, meu selo gravo
Nudez total: todo prazer provém do corpo
(Como a alma sem corpo) sem vestes
Como encadernação vistosa
Feita para iletrados, a mulher se enfeita
Mas ela é um livro místico e somente
A alguns a que tal graça se consente
É dado lê-la

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