Terminando a apresentação, lelé-da-chorona vai pegar uma garrafinha charmosa de cachaça pra tomar com a rapaziada. Lelé! Trás um copo porque dois acaba rápido a marvada. Prontamente patrão. Seu Paixão! veja aquela garrafa que deixei pro senhor guarda "pranois" e um copo "tamém", menor que tiver por gentileza.
o salão tava cheio e o grupo dos Brasas da Marambaia já estavam subindo pra começar a segunda tocada da noite. quando o papo ta no melhor das lorotas do Capi-capi e suas aventuras de pesca. O salão se enche de papinho aqui, murmurinho alí.
Que porra é essa? que esse povo ta parece bando de abelha?!O motivo tá lá fora capi-capi. Onde?
capi-capi detesteva ser interrompido nas suas falas, pois a memória era fraca e várias vezes caiu na armadilha de esquecer suas mentiras e ser pego pela palavra. Derrepente e devagar vem uma luz forte amarelada passando, pelas janelas, do lado de fora do salão e se aproximando da porta de entrada.
Quem é já? sei lá, mas parece que é gente de fora. É gente de fora olha os "equipamento". Deve ser da TV de Belém. É...
Estamos em uma autêntica festividade na região do Salgado, mas precisamente em Marapanim (borboleta do Mar na lingua indígena) cidade terra do carimbó. E aqui vocês irão conhecer a verdadeira resistência cultural do estado!!!
Entrevista aqui, entrevista dançador ali, até o Zé gago deu entrevista.
Vamos agora entrevistar o sinhô dimorzinho do banjo um dos grandes mestre de carimbó e lider do carimbó flor de cupuaçu. Mestre a quanto tempo o senhor tocar carimbó? Faz tempo, desde 8 anos ja tenho 82 é só "carcular".
Mestre, mesmo com todas as dificuldades que hoje os grupos tradicionais vivem, quase a beira da instinção, e que muito desse enfraquecimento é culpa da ausência de políticas publicas voltada para os artistas da cultura popular que fica esquecida e trocada por uma cultura de massa, que trafegando nas mídias com unanimidade nas areas urbanas. O senhor acha que o carimbó vai sobreviver com esse pequeno trabalho de resistência cultural ou vai morrer de vez?
Dimorzinho olha para o reporte de pano bem tratado. Perguntona essa sua ein!!! Meu querido, resiste quem tá lutando e já apanhou muito; resiste quem tá doente e quer ficar bom; resiste punho de rede em "S" enferrujado. uma pausa feita. O Zé gago, gosta do canto do cúrio, pequeno e de canto forte, o Lelé-da-chorona já gosta da sabiá e sua pose pra cantar e tem o Mascarenhas que dá arroz pra Suí e Pipira, que eles chamam de passarinhos safados só porque não cantam, mas o Mascarenha viu beleza nos bichos que se há de fazer?!. intão é assim mesmo, vai daquilo que cada um tem diferente, que é o gosto! num temos o direito fazer nada contra, só fazer o que é a favor da nossa vontade e gosto!
Tá gravando?
o salão tava cheio e o grupo dos Brasas da Marambaia já estavam subindo pra começar a segunda tocada da noite. quando o papo ta no melhor das lorotas do Capi-capi e suas aventuras de pesca. O salão se enche de papinho aqui, murmurinho alí.
Que porra é essa? que esse povo ta parece bando de abelha?!O motivo tá lá fora capi-capi. Onde?
capi-capi detesteva ser interrompido nas suas falas, pois a memória era fraca e várias vezes caiu na armadilha de esquecer suas mentiras e ser pego pela palavra. Derrepente e devagar vem uma luz forte amarelada passando, pelas janelas, do lado de fora do salão e se aproximando da porta de entrada.
Quem é já? sei lá, mas parece que é gente de fora. É gente de fora olha os "equipamento". Deve ser da TV de Belém. É...
Estamos em uma autêntica festividade na região do Salgado, mas precisamente em Marapanim (borboleta do Mar na lingua indígena) cidade terra do carimbó. E aqui vocês irão conhecer a verdadeira resistência cultural do estado!!!
Entrevista aqui, entrevista dançador ali, até o Zé gago deu entrevista.
Vamos agora entrevistar o sinhô dimorzinho do banjo um dos grandes mestre de carimbó e lider do carimbó flor de cupuaçu. Mestre a quanto tempo o senhor tocar carimbó? Faz tempo, desde 8 anos ja tenho 82 é só "carcular".
Mestre, mesmo com todas as dificuldades que hoje os grupos tradicionais vivem, quase a beira da instinção, e que muito desse enfraquecimento é culpa da ausência de políticas publicas voltada para os artistas da cultura popular que fica esquecida e trocada por uma cultura de massa, que trafegando nas mídias com unanimidade nas areas urbanas. O senhor acha que o carimbó vai sobreviver com esse pequeno trabalho de resistência cultural ou vai morrer de vez?
Dimorzinho olha para o reporte de pano bem tratado. Perguntona essa sua ein!!! Meu querido, resiste quem tá lutando e já apanhou muito; resiste quem tá doente e quer ficar bom; resiste punho de rede em "S" enferrujado. uma pausa feita. O Zé gago, gosta do canto do cúrio, pequeno e de canto forte, o Lelé-da-chorona já gosta da sabiá e sua pose pra cantar e tem o Mascarenhas que dá arroz pra Suí e Pipira, que eles chamam de passarinhos safados só porque não cantam, mas o Mascarenha viu beleza nos bichos que se há de fazer?!. intão é assim mesmo, vai daquilo que cada um tem diferente, que é o gosto! num temos o direito fazer nada contra, só fazer o que é a favor da nossa vontade e gosto!
Tá gravando?
tá gravando? de Luizinho Lins é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
Based on a work at banjoloko.blogspot.com.
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