A que ponto chegamos em nossa cidade-vila-capitania!
dias atrás vi uma cena que me fez avaliar valores, formas de pensar e que as ações se incorporam na população dependendo do contexto em que se vive. Nada de novidade nisso, mas de grande importância para que todos começem a repensar...
estava no onibus (transporte mais popular impossivel) e quase chegando a minha tão sonhada casa naquela noite, depois de uma viagem chuvosa, lenta, engarrafada, expremida, suada, calorenta, ruidosa, irritante, suja, imprudente... e etc e tals tals tals
já na alegria do desufoco quando todos começam a descer para as suas casas que ficam antes da minha e a amplitude de visão começa a ser maior dentro do ônibus. Rola de entrar dois caras mal-talhados como a velha Maricota dizia, mas nada que um banho de loja desse jeito, mas um bom banho desses que não deixe sobrar um unico fio de algodão do antigos trajes, nem na lembrança possa permanecer uma lobotomia estética, acredito que ficariam melhorzinho do se via.
tipo: sabe aquele que entra na festa com todos os amigos e os seguranças param na frente dele é pergunta. Boa noite senhor, que o senhor deseja ? ; ou quando a porta giratória do banco só trava no infeliz; ou o garçon que passa direto no bar e nem olha pra mão levantada... pois é, os dois se encaixam nesse perfil.
e com esses detalhes foram entrando e sendo percebidos por todos. claro que o preconceito estalava nos olhos como alarme de carro na cara de cada um dos bem socializados passageiros. Mas hoje é bom sentir preconceito analisar dessa forma te faz ter atitudes salvadoras em se tratando de assalto, que é importante frisar. A mais louca das atitudes de todos os passageiros foi de uma senhora que pelo meu preconceito vi-a vindo de uma igreja evangélica radical depois de ter deixando 20% da sua grana que ganhou lavando as roupas da filha dos gente fina lá no conjunto de nome extrangueiro que só entra depois de ligar pra casa do morador. Ao ver os malucos passando a roleta ela sem o menor constrangimento de me ver a seu lado, eu presumo que tenha me visto, pega sua bolsinha com o resto da grana que não entrou no envelope do dízimo divino, e com outra mão puxa a saia da sua cintura e depois a calcinha, nada sexy, e coloca como travesseiro pra sua intimidade todo o sagrado dinheirinho. seus olhos estavam fixos nos caras e nem ligou pra mim. O poder da violência é tão grande que nem a maior das intimidades da mulher é constrangida diante dele, deixar amostra sua peça mais íntima por motivo de segurança patrimonial é algo que nos faz analisar como a violência urbana esta presente na mente do povo. Depois de cinco minutos eles desceram e ela olhando como águia famita pros dois e em seguida desci com alívio de estar chegando em casa. Têm dias que não é perigoso voltar pra casa.
e com esses detalhes foram entrando e sendo percebidos por todos. claro que o preconceito estalava nos olhos como alarme de carro na cara de cada um dos bem socializados passageiros. Mas hoje é bom sentir preconceito analisar dessa forma te faz ter atitudes salvadoras em se tratando de assalto, que é importante frisar. A mais louca das atitudes de todos os passageiros foi de uma senhora que pelo meu preconceito vi-a vindo de uma igreja evangélica radical depois de ter deixando 20% da sua grana que ganhou lavando as roupas da filha dos gente fina lá no conjunto de nome extrangueiro que só entra depois de ligar pra casa do morador. Ao ver os malucos passando a roleta ela sem o menor constrangimento de me ver a seu lado, eu presumo que tenha me visto, pega sua bolsinha com o resto da grana que não entrou no envelope do dízimo divino, e com outra mão puxa a saia da sua cintura e depois a calcinha, nada sexy, e coloca como travesseiro pra sua intimidade todo o sagrado dinheirinho. seus olhos estavam fixos nos caras e nem ligou pra mim. O poder da violência é tão grande que nem a maior das intimidades da mulher é constrangida diante dele, deixar amostra sua peça mais íntima por motivo de segurança patrimonial é algo que nos faz analisar como a violência urbana esta presente na mente do povo. Depois de cinco minutos eles desceram e ela olhando como águia famita pros dois e em seguida desci com alívio de estar chegando em casa. Têm dias que não é perigoso voltar pra casa.
A calçinha e a violência urbana de Luizinho Lins é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
Based on a work at banjoloko.blogspot.com.
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